Adoro filmes de ficção. São uma oportunidade única de abrir as nossas mentes para algo totalmente novo e uma ótima razão para ir ao cinema. Porquê assistir filmes épicos como as “Space operas” são oportunidades muito pontuais que são imperdíveis.
Interestelar e um desses, não, não e filme para qualquer um. Tem de levar o cérebro e algum conhecimento básico de relativística para não se perder, pois em suas 2 horas e 49 minutos ele não fica dando explicações e tampouco fica cansativo.
Respeitando as regras da física newtoniana como também desrespeitando algumas de astrofísica, o que torna coisas impossíveis para nosso conhecimento atual. Faz com que muitos fiquem achando defeitos. Porem Não vi minguem falando das cenas emocionares de um pai e uma filha, presos nos problemas da relativística. Muito poucas referencias a 2001(monólito/ buraco de minhoca na orbita de Saturno). E claro nenhuma ao livro Canções da terra distante livro de Arthur C. Clarke. Que obviamente poucos conhecem como é sua historia e muito menos o leram. Muito do roteiro pega carona nas ideias de Arthur: Como o fim eminente da terra. Procura por outros sistemas habitáveis. Colonização automática com embriões. Um planeta aquático. Drama humano e a relativística. Quem se chorou lendo o livro também vai se emocionar assistindo. Pais e Mães também tem esse direito.
Mini resenha sem spoilers.
Terra chegando ao final de sua vida útil e as pragas acabando com a culturas uma atrás da outra. Fica aqui uma critica sobre as sementes modificadas geneticamente. A chave e um contato de uma “inteligência superior” que faz que o ex astronauta Cooper (Matthew McConaughey) descubra uma …. E que o leva a participar da uma ultima missão da secreta Nasa. A de escolher um dos possíveis planetas para receberem a população mundial. Cooper, Brand (Anne Hathaway), Jenkins (Marlon Sanders) e Doyle (Wes Bentley) são os astronautas da missão.
Na terra fica a esperança de controlar a gravidade, essencial para a salvar a população da terr, como é Hollywood só o Estados Unidos. Se fosse Bollywood só o Paquistão ficaria de fora.
Com o passar dos anos, sua filha Murph (Mackenzie Foy e depois Jéssica Chastain) se juntam ao professor Brand (Michael Caine) para tentar salvar a população da terra, o restante só assistindo.